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4ª edição - Março / 2016

SÉRIE: Pequenos Empreendedores no Cariri 

As Rendeiras de Bilro, de Santana do Cariri

A renda de Bilro é feita pela Associação de Rendeiras de Bilro, do município de Santana do Cariri. As componentes da ARBISC são todas artesãs santanenses. O trabalho delas é fruto do conhecimento adquirido por Dona Nair e por Dona Cesarina, as quais resgataram e perpetuam esta tradicional atividade que consiste no uso de fios para fazer arte.

 

Trata-se de artesanato em renda de bilro, uma variação da renda, produzida com linha grossa em almofadas grandes, com bilros de macaúba presos num cabo de madeira, cujo desenho é separado por espinhos de mandacaru. As matérias primas utilizadas na produção artesanal são: linhas, fios e tecidos industrializados. Algumas ferramentas são confeccionadas manualmente como o bilro da macaúba, uma haste de madeira na qual fica enrolada a linha, com côco catolé, em cuja ponta a rendeira segura para trocá-lo e tecer os fios.

 

Além da fabricação das famosas redes, também confeccionam toalhas e outros artigos com a renda de Bilro, como acessórios e roupas.  O resultado é nitidamente fantástico e elas gastam cerca de 6 meses para produzir uma rede. Trabalho que requer muita perseverança e delicadeza.
A ARBISC funciona atualmente no Casarão Cultural Cel. Felinto da Cruz Neves.

 

Contatos:

 

Toilza – (88)99945-9767

Luiza –(88) 99609-0142

Joana D’arc – (88) 99987-7005

E-mail: projetobilrosc@hotmail.com

 

Endereço:

Casarão Cultural Coronel Felinto Cruz

Rua Deputado Furtado Leite, S/N, Centro - Santana do Cariri-CE


Assessoria de Imprensa

Cesar Filho – (88)99713-9348

E-mail: cesar.filho36@gmail.com

 

Série: Ano Internacional das Leguminosas

Leguminosas e sua influência na saúde

O ano de 2016 foi declarado pela ONU como o "Ano Internacional das Leguminosas". Desse modo, foram propostas às instituições vinculadas à UNESCO, ações que promovam reflexões e difusão do conhecimento sobre a importância deste tema, voltados para os assuntos sobre a  segurança alimentar, saúde, nutrição e sustentabilidade ambiental.  O Geopark Araripe, integrado à UNESCO, apresenta, a partir desta edição da GeoNews, algumas notas sobre a importância das leguminosas.

 

As leguminosas são geradas em plantas que dão vagens e os seus grãos são ricos em tecido fibroso. Conhecidas como fonte de ferro, proteína e de outros nutrientes, são poucas as leguminosas que podem exercer o mesmo papel na dieta, como o feijão, grão de bico e a ervilha, as quais, combinadas com o arroz, tornam-se duplas perfeitas para fornecer os mesmos componentes protéicos que a carne.

 

As leguminosas são consumidas desde surgimento da agricultura e têm sido lhe atribuídos papeis medicinais, culturais, assim como nutritivos. Segundo especialistas, o consumo regular parece ter um efeito proteico contra doenças cardiovasculares e alguns  tipo de câncer. Outros grãos classificados como "leguminosas", muito conhecidos e utilizados na alimentação brasileira são: a soja, o amendoim, dos quais se fazem óleos; o feijão preto, utilizado na típica feijoada; o feijão verde, branco, andu, utilizados no famoso prato nordestino "baião de dois"; e, é bom ressaltar que a própria soja é um dos ingredientes utilizados para

se fazer o molho shôyo, sedutor de paladares dos amantes de shushi, comida tipicamente japonesa, mas que já compõe o cardápio de vários restaurantes em todo o território nacional.Para  se obter o benefício da proteína da leguminosa seu consumo deve ser feito diariamente, afinal, essas fornecem a melhor fonte de proteína concentrada do reino vegetal.

 

Mais informações em: www.portaleducação.com.br/nutrição/artigos.

A riqueza fossilífera da Chapada do Araripe

A Bacia Sedimentar do Araripe, cenário do território do único Geopark brasileiro, é conhecida pela riqueza dos fósseis mais preservados do mundo. Tratam-se de vasto material paleontológico da época do período cretáceo (era geológica registrada pela formação dos continentes), tais como insetos, plantas e até pterossauros cuja definição permite, inclusive, observar a olho nu detalhes como a estrutura da asa de libélulas e cigarras, bem como a estrutura óssea da asa dos pterossauros.

 

É uma curiosidade que atrai visitantes e pesquisadores a conhecer a espetacular biodiversidade da região. São registro paleontológicos assim que remontam aos capítulos  importantes da história da formação do planeta terra. Muitos desses fósseis comprovam que as águas marinhas estiveram no meio do Nordeste do Brasil, mais precisamente na Bacia do Araripe, há cerca de 100 milhões de anos. É o caso dos fósseis equinóides (grupo da estrela do mar, serpente do mar e lírio do mar). Esse grupo ocorre apenas em ambiente cuja salinidade está acima de 20g de sal por litro de água, o que permite dizer, sem dúvidas, que o sertão já foi mar.

Geopark Araripe e “Casa do Becco Café e Cultura”: estratégias de divulgação da Cultura Regional

No último dia 22, os Setores de Comunicação e Cultura do Geopark Araripe se reuniram com o proprietário da "Casa do Becco Café e Cultura". O motivo da reunião foi debater estratégias para divulgação, via Geopark Araripe, da Cultura Regional, da iniciativa artesanal de pequenos empreendedores e incentivar este tipo de produção, a qual representa parte importante do desenvolvimento econômico no território do Geopark Araripe.

 

A "Casa do Becco Café e Cultura"  é um local para se desfrutar do bem-estar, exercitando os sentidos, com a gastronomia, literatura e artes visuais . O proprietário Luciano afirmou que seu objetivo é criar uma estratégia de divulgação na web que agregue tanto os empreendedores criativos quanto os pequenos empreendedores, fortalecendo a identidade regional de acordo com as características das comunidades que compõem o Geopark Araripe. Além, é claro, de incentivar, consequentemente, o turismo na região.

 

Contatos : (88) 3523.2048

e-mail: casasobecco@gmail.com

Equipe do Geopark Araripe

 

Coordenador Executivo

Francisco Idalécio de Freitas

 

Secretário Executivo

Nivaldo Soares de Almeida

 

Diretor Administrativo

Eugênio Pacelli Coelho de Sá

 

Administração

José Adriano Cruz Saraiva

 

Geoconservação

Edvania Ferreira Dantas

 

Setor de Educação Ambiental

Maria Neuma Clemente Galvão

Lázaro Ranieri de Macêdo

 

Setor de Desenvolvimento Territorial

José Wilson de Lacerda

 

Setor de Cultura

Jeania de Brito Gonçalves

 

Setor de Comunicação

Giane Taeko Mori Rodella

Equipe de Elaboração do Geonews - 4ª Edição / 2016
 

Textos

Bruna Almeida (estagiária do Setor de Comunicação)

 

Revisão

Giane Taeko Mori Rodella

 

Fotos

Bruna Almeida (estagiária do Setor de Comunicação)

Rauan Leite (estagiário do Setor de Comunicação)

Acervo Fotográfico/Geopark Araripe

 

Design

Carlos Robério

Carlos Almeida (colaborador)  

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