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7ª edição - março / 2016
SÉRIE: Pequenos Empreendedores no Cariri
Mestre Galdino e o Leite de Janaguba
Na cidade de Crato uma figura ganha destaque pela forma como preserva a Floresta Nacional do Araripe. Mestre Galdino, como é popularmente conhecido, se destaca por atitudes diárias que objetivam preservar a diversidade da chapada do Araripe. Ele exerce o extrativismo vegetal com responsabilidade, sustentabilidade e respeito à natureza. Mestre Galdino é um artesão que recolhe os troncos caídos pelos caminhos que percorre e os transforma em esculturas de pássaros, répteis e animais.
Ele também é conhecido pela comunidade do Geossítio Batateiras por seus "dons" de curandeiro com o uso do Leite de Janaguba. Sempre que lhe solicitam, ele entra na Floresta do Araripe para coletar o néctar da Janaguba. O néctar ou leite extraído é comercializado para diversos lugares e ganhou fama por ter propriedades curativas de diversos males. A Janaguba é uma árvore que pertence à família das apocináceas, do gênero pluméria, tem médio porte e produz uma seiva ou néctar de aparência leitosa que é extraída quando se retira um pedaço da casca. Esta seiva se bem conservada pode durar até 90 dias. A coleta é controlada por órgãos ambientais e por pessoas habilitadas e autorizadas para a função.
O destaque desse empreendimento é a quantidade de litros de leite de Janaguba extraído e comercializado por mês, o número chega a atingir 1.000 litros de leite por mês. Segundo a “medicina popular” este leite
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Mestre Galdino em seu atelier, localizado em Crato-CE / Brasil.
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Na foto, o popular Leite de Janaguba, árvore típica da Chapada do Araripe.
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Mestre Galdino em seu atelier, localizado em Crato-CE / Brasil.
combate o câncer, tumores, furúnculos, edemas, artrites, é vermífugo e laxante. O preço de uma garrafa varia entre R$ 13,00 e R$ 15,00.
Os interessados no trabalho do Mestre Galdino podem encontrá-lo na rua Luiz Pereira, número 14 ou no Sítio Belmonte na zona rural do município do Crato.
E os telefones para contato são: (88) 3521-0696 / (88) 3523- 8721
Série: Ano Internacional das Leguminosas
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Leguminosas e Segurança Alimentar
O tema segurança alimentar tem sido intensamente debatido pela sociedade há mais de uma década e na gradativa intensificação das pesquisas sobre a relação entre alimentos, nutrição e saúde, entra a produção e melhoramento das leguminosas.
Os avanços da tecnologia agropecuária e da ciência são meios de proporcionar essa melhor qualidade de vida para a população, reduzir custos com doenças associadas à má alimentação e atender à crescente demanda dos consumidores por alimentos saudáveis sem uso de agrotóxicos, práticos, melhorando assim a produção das leguminosas para chegar à mesa do consumidor.
É notável também a persistência de doenças relacionadas à carência nutricional e à dificuldade de acesso a alimentos em regiões de pobreza extrema. O custo estimado do impacto da má nutrição na economia mundial alcança 5% do PIB global, equivalente a 3,5 trilhões de dólares por ano, ou U$ 500/pessoa/ano (FAO, 2013).
O Ano Internacional das Leguminosas é uma boa oportunidade para aumentar a conscientização sobre a contribuição das leguminosas, tendo em vista as vantagens significativas e relativas à nutrição, graças ao seu elevado teor de proteínas e aminoácidos essenciais, além de constituírem fonte de carboidratos, vitaminas e minerais. Esse trabalho de conscientização é importante tendo em vista que a desnutrição é a mais grave ameaça global da Saúde Pública.
Caldeirão de Santa Cruz do Deserto Será Tema de Seminário
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O "Caldeirão de Santa Cruz" fica situado na cidade de Crato, território do Geopark Araripe. O local também conhecido como "Caldeirão dos Jesuítas" representa a época dos movimentos messiânicos que surgiram nas terras do Crato, Ceará. Estes movimentos exaltam a crença sobre a volta do enviado "Divino", que os liberte dos males causados por este mundo.
O primeiro líder do "Caldeirão de Santa Cruz" é chamado de José Lourenço Gomes da Silva, conhecido pelo povo como o Beato José Lourenço. No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma cota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, igualdade e religião.
Com objetivo de estimular o debate sobre o Caldeirão e favorecer a criação de meios e estratégias de gestão do patrimônio histórico e cultural, será realizado o "Seminário Caldeirão da Santa Cruz do Deserto". O evento acontecerá do período de 12 a 14 de abril, no Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri (URCA) e no auditório do Geopark Araripe.
A Secretaria de Cultura do Município do Crato e a Universidade Regional do Cariri-URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão-PROEX, e o Geopark Araripe são os organizadores do evento.
O Seminário será aberto ao público e os interessados devem se inscrever no próprio site da URCA (www.urca.br) a partir do dia 21 de março, segunda-feira. Na programação consta palestra, mesas redondas, reunião de trabalho e visita técnica.
Alunos da Urca e Estagiária do Geopark Araripe têm Trabalhos Aceitos em Congresso Nacional
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Três alunos da Unidade Descentralizada da Universidade Regional do Cariri-URCA, localizada no município de Campos Sales (divisa entre o Estado do Ceará com o Piauí) tiveram seus trabalhos aprovados no IV Congresso Nacional de Educação Ambiental e VI Encontro Nordestino de Biogeografia, que acontecerão no Campus I da Universidade Federal da Paraíba-UFPB, em João Pessoa de 20 a 23 de abril de 2016. Cícero Luannderson da Silva Alencar foi aprovado com o trabalho: "Percepção Etnobotânica de alunos do Ensino Fundamental II da Comunidade Quilombola Lagoa dos Crioulos, Salitre-Ce”, orientado pela Professora Leila Kelly Pereira Dutra Taveira; Francisco Matheus de Andrade Arrais, com o trabalho: "Alterações Ambientais e invasão de Triatomídeos em domicílios no município de Campos Sales-Ce, Brasil”, sob orientação do Professor Renato Juciano Ferreira; e, Kátia Alves Rodrigues com "Estudo do uso de plantas medicinais pela comunidade Quilombola Sítio Arruda, Araripe-CE”, orientada pela Professora Sarah Ribeiro Alencar.
Além desses trabalhos, o Geopark Araripe também será representado com a exposição dos resultados parciais de uma pesquisa sob o título "Geoeducação: Educação Ambiental aplicada a Geoconservação", de autoria de Marcelo Matins Moura-Fé, Professor Doutor do Departamento de Geociências – Universidade Regional do Cariri (URCA) e também colaborador do Geopark Araripe, com sua orientanda e estagiária do Setor de Comunicação, a aluna do curso de Geografia da URCA, Bruna Almeida de Oliveira.
O trabalho aborda a importância da geoconservação como o conjunto de práticas voltadas para a conservação da geodiversidade. Uma dessas práticas conservacionistas é a atividade geoturística, um segmento turístico de conotação geocientífica que propõe a visita organizada e orientada a locais que
testemunham uma fase do passado ou da história de origem e evolução do planeta, a qual pode se dar sob duas dimensões estratégicas: a interpretação da paisagem e a educação ambiental aplicada ao território do Geopark Araripe.
Ministro Debate Implantação de Projeto de Inclusão Digital e Anuncia Selo Comemorativo dos 10 Anos do Geopark Araripe
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Reunião de anuncio sobre projeto de inclusão digital para o cariri.
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Reunião com secretário de Inclusão Digital do ministério Américo Bernardo.
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Reunião de anuncio sobre projeto de inclusão digital para o cariri.
A Universidade Regional do Cariri (URCA), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) estão formando, junto ao Ministério das Comunicações, projeto de inclusão digital, voltado ao desenvolvimento regional. A reunião de apresentação pelo secretário de Inclusão Digital do ministério, Américo Bernardo, aconteceu na tarde do dia 17 de março no auditório do Mestrado de Bioprospecção Molecular da URCA, no campus do Pimenta, em Crato, com a presença do Ministro das Comunicações, André Figueiredo. Na ocasião, ele foi recepcionado pelo Reitor em exercício da URCA, Professor Francisco do Ó Lima Júnior.
O Ministro disse que na próxima semana estará autorizada uma edição especial em homenagem aos 10 anos do Geopark Araripe, com nove selos menores e um central. A reivindicação foi feita pela URCA, há cerca de dois meses, em visita do ministro à instituição. Pró-reitores e representantes de departamentos ligados ao setor de informática da universidade estiveram presentes.
Ele ressaltou que a intenção é proporcionar uma ação conjugada, na elaboração de pesquisas, para a interligação digital entre Municípios da região, que já tenham cidades digitais, passando por aplicativos relacionados à cultura, além de uma possibilidade de trabalhar na alfabetização digital dos romeiros.
Esse seria um projeto piloto, para ser adotado, mais tarde, em outras instituições, e, segundo o Ministro, possa extrapolar a dimensão estadual. “Como o Cariri é uma região que atinge outros estados da federação.
temos que fazer com que todas as ações, tenham a possibilidade de ter aqui um centro de recondicionamento de computadores, que é um dos projetos do ministério”, disse ele. André Figueiredo destacou também a importância do polo universitário, abrindo espaço para a região ser um centro de referência para o Nordeste.
Equipe do Geopark Araripe
Coordenador Executivo
Francisco Idalécio de Freitas
Secretário Executivo
Nivaldo Soares de Almeida
Diretor Administrativo
Eugênio Pacelli Coelho de Sá
Administração
José Adriano Cruz Saraiva
Geoconservação
Edvania Ferreira Dantas
Setor de Educação Ambiental
Maria Neuma Clemente Galvão
Lázaro Ranieri de Macêdo
Setor de Desenvolvimento Territorial
José Wilson de Lacerda
Setor de Cultura
Jeania de Brito Gonçalves
Setor de Comunicação
Giane Taeko Mori Rodella
Equipe de Elaboração do Geonews - 7ª Edição / 2016
Textos
Bruna Almeida (estagiária do Setor de Comunicação)
Yara Mabelle (estagiária do Setor de Comunicação)
Acessoria de Comunicação da URCA
Revisão
Giane Taeko Mori Rodella
Fotos
Assessoria de Comunicação da URCA
Acervo fotográfico do Mestre Galdino
Design
Carlos Robério
Carlos Almeida (colaborador)
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