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Geopark Araripe realiza sua primeira intervenção do VI GEA-Terra Mãe

Os membros do Geopark Araripe (GA), juntamente aos artistas que apoiam o projeto GEA-Terra Mãe, se reuniram no dia 31 de agosto para realizar a primeira intervenção, com o tema 11 da UNESCO - “Cidades e Comunidades Sustentáveis”, por meio da pintura, transparecendo as atividades do projeto para com a sociedade. O local escolhido para atuação da arte foi o muro da Universidade Regional do Cariri - URCA, por motivos de visibilidade para o nosso patrimônio geológico.

 

Os artistas Mayana Aquino (pintura à óleo), João Eudes (Paleoartista, Ilustrador científico, quadrinista), Kayo Felipe, Filipinho, (quadrinista, aquarelista, design gráfico, artista indígena e pigmentos naturais), Maria Edvânia (pintora à oléo), Francisco dos Santos (Paleoartista, pintor e escultor), Carlos Henrique (Xilogravurista e cordelista), Natanael dos Santos (quadrinista) e outros pintores convidados foram responsáveis por dar cor ao muro da URCA, representando a cultura e património do Cariri com o auxílio dos bolsistas e coordenadores do GA.

 

Para João Eudes a escolha da pintura foi por conta do símbolo da região e da paleontologia. “Eu estou fazendo o Angaturama, que é um dinossauro símbolo da região. Ele é o que tem distaque no Museu da Paleontologia. É um dinossauro muito famoso mundialmente.” Para ele, o projeto é inclusivo e de melhora de vida. “Eu achei bem válido. Qualquer projeto que pense em envolver a comunidade na intenção de melhorar a própria convivência das pessoas é válido. Esse projeto de querer fazer com que as proprias escolas e os estudantes que estão em seu meio participem é algo muito rico para qualquer população”.

 

O projeto GEA - TERRA MÃE, concurso e mostra de ações escolares, é uma iniciativa UNESCO, utilizada pela Global Geoparks Network - GGN, ou seja, pela Rede Global de Geoparques, e tem como objetivo incentivar professores, estudantes, gestores públicos e a população em geral a atuarem de forma cooperativa para o desenvolvimento das Geociências em benefício da Sociedade.

Notícia 1

Cariri tem fóssil de crocodilo que pode ser o mais antigo descoberto no Brasil

Foto: Flaviana Lima

Notícia 2

O Laboratório de Paleontologia (LPU) da Universidade Regional do Cariri (URCA) juntamente a alunos do Curso de Ciências Biológicas, do Campus de Missão Velha da Universidade Regional do Cariri (URCA), descobriram, no dia 29 de junho, um novo fóssil de crocodilo pela Flaviana Lima em Missão Velha, um dos seis municípios que fazem parte do território do Geopark Araripe. O novo dinossauro está sendo estudado através de buscar fragmentos do corpo da criatura para comprovar que se trata de uma evidência científica sobre o réptil mais antigo descoberto no Brasil. 

 

A espécie é, além de um vertebrado mediano na era de criaturas gigantes, um quebra-cabeça iniciado a milhões de anos na Terra, e seus encaixes são importantes para o entendimento das transformações do mundo até os dias atuais. Segundo Álamo Saraiva, coordenador da do LPU, trata-se de uma autopsia do paleoambiente do animal arquivado na rocha para se saber a evolução e extinsão de espécies. “O fóssil precioso de um crocodilo ou de outro organismo nos ajuda a remontar um sistema do passado para estabelecer pontes e incursões com cenários atuais”.

 

Os paleontólogos Álamo Saraiva e Alexander Kellner acreditam que os fósseis escavados têm notoriedade reconhecida no mundo devido ao nível de conservação. Pois, apesar dos milhares de anos debaixo da terra, ainda apresentam partes de tecido mole, tais como pele, vasos sanguíneos e fíbras musculares que estão preservadas em três dimensões.

Inscrições do Circuito de Corridas Etapa Crato estão abertas

O Cariri Extremo, juntamente ao Geopark Araripe, mais uma vez estará trazendo um novo Circuito de Corridas, cujo está na sua terceira etapa da edição de 2019, com as modalidades Trail Run e MTB XCO que ocorrerá do Sítio Fundão à Quinta dos Lobos, no município de Crato, nos dias 19 e 20 de outubro.

 

A corrida é uma iniciativa do Cariri Extremo, evento ecológico e sustentável de corridas para diversas idades. Os circuitos são realizados em trilhas dentro da Chapada do Araripe e variam em dificuldade (seja em altitude, nível irregular, terreno rochoso, e etc) e distância (Trail Run com 7km e 14km e XCO com 4km). A prova requer registência física, motora e perseverânça. Mas, todo e qualquer participante ganha com o disfruto do belo percurso paisagistico do Geopark Araripe.

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As inscrições são limitadas, e para mais informações acesse o site: cronoscariri.com.br

Notícia 3

A REGIÃO COMARCA MINERA DE HIDALGO, MÉXICO:
UM GEOPARQUE COM O RESPLANDOR DA PRATA

A poucas horas de estrada da metrópole colossal e vertiginosa que é a Cidade do México, a região Comarca Minera de Hidalgo se revela ao viajante que entra calmamente em seus espaços, onde cultura, história e tradição está enraizada em um passado geológico singular. Este território único, que inclui a capital do estado de Hidalgo - a cidade de Pachuca - e oito municípios vizinhos, foi declarado Geoparque Mundial da UNESCO em 2017.

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Em uma área um pouco menor que dois mil quilômetros quadrados, o geoparque Comarca Minera exibe uma extraordinária paisagem e diversidade climática, refletindo uma complexa orografia. Este é, por sua vez, o resultado visível de uma sucessão de eventos geológicos que começaram no período Cretáceo e que por pelo menos vinte e cinco milhões de anos é dominado por fenômenos vulcânicos de natureza diferente. Essa complexidade vulcânica, embora extinta, fascina por uma profusão de afloramentos que combina estética e interesse científico. E como efeito de fenômenos hidrotérmicos intimamente ligados ao vulcanismo, o território do geoparque valoriza uma riqueza mineral incomparável. De fato, se há algo que faz deste geoparque um lugar especial, são seus depósitos minerais, excepcionalmente ricos em prata, que estão entre os maiores do mundo. Estima-se que, por si só, as mineralizações argentíferas da Comarca Minera tenham contribuído para seis por cento da produção histórica mundial de prata, que em números redondos equivaleria a quarenta mil toneladas do metal precioso! No que anteriormente se chamava Tlahulilpan, que mais tarde deu origem ao Distrito Mineiro de Pachuca-Real del Monte e que hoje é um geoparque, a atividade humana foi dedicada à mineração - não poderia ter sido de outra forma!

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Quase cinco séculos de mineração febril e intensa compõem não apenas paisagens e aldeias; eles também deixam um legado inextinguível na cultura e gastronomia populares. Enquanto muitas das obras de mineração estão ocultas no subsolo - estima-se que haja mais de três mil quilômetros de poços e galerias -, existe um patrimônio industrial de mineração que vale a pena visitar e admirar. As construções de mineração do fim do séc XIX, porque constituem uma das melhores amostras da arquitetura da Cornualha em todo o mundo fora do distante Condado da Cornualha, a sudeste da Grã-Bretanha, de onde vieram os migrantes de mineração que chegaram a Hidalgo. Parte desse patrimônio está sendo resgatado e valorizado pelo projeto “Rota Arqueológica Mineira”.

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A mineração, além de ter sido o motor econômico histórico da região, atraiu visitas de cientistas, artistas e aventureiros, engajando-se em uma troca de valores humanos, culturais e tecnológicos. Um dos mais renomados foi o naturalista prussiano Alexander von Humboldt (1769-1859), que entre 1803 e 1804 percorreu e descreveu os lugares do que hoje é o geoparque. Atenção especial mereceu o lugar conhecido como Rochas Basálticas e a cachoeira de Regla, que hoje é popularmente conhecida como Prismas Basálticos e se destaca como o geossítio emblemático do geoparque de Hidalgo. Além de estudá-los e compará-los com outros basaltos colunares, como os da famosa Calçada dos Gigantes da Escócia, Humboldt levou os estudos e dados documentais do local às mais altas discussões científicas do momento. Seguindo os passos de cientistas e aventureiros antigos, o visitante do século XXI pode visitar a incrível Região Mineira de Hidalgo para desvendar os segredos de calamidades vulcânicas passadas, minas de prata fabulosas e lendas de antigos mineiros.

Notícia 4
Notícia 5

Equipe do GeoPark Araripe

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Coordenador Executivo/Reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA)

Francisco do Ó Lima Junior

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Superintendente 

Carlos Kleber Nascimento de Oliveira

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Diretor Executivo

Nivaldo Soares de Almeida

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Secretaria Executiva

Pedrina França Pereira​​

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Comunicação

Michel Macedo Marques

Sarah Menezes Pereira

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Cultura

José Patrício Pereira Melo

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Geoturismo e Desenvolvimento Territorial 

Jeanne Sidrim

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Geoconservação

Francisco Idalécio de Freitas

Rafael Celestino Soares

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Geoeducação e e Educação Ambiental

Maria Neuma Clemente Galvão

Equipe de Preparação Geonews - 9ª edição/ 2019

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Textos

Natanael dos Santos Almeida​

Maria Emilly de Freitas da Silva

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Revisão

Michel Macedo Marques

Sarah Menezes 

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Fotos 

Acervo GeoPark Araripe

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Design

Wendell Sousa Felipe da Costa

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Produção e Edições de Videos

Natanael dos Santos Almeida

Wendell Sousa Felipe da Costa

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Tradução

Maria Emilly de Freitas da Silva - Espanhol

Natanael dos Santos Almeida  - Inglês

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Colaboração

Carles Canet, 

Geopark Comarca Minera (México)

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